ESPANTOGRAFIAS DE UM CORPO FILÓSOFO poéticas políticas na Metodologia Angel Vianna
Irene Milhomens da Mota
revistatkv-v1n12-4
10.4322
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Este trabalho propõe uma leitura de Espantografias (Pucheu, 2021) — as grafias nascidas a partir do espanto — como exercício de transcriação (Campos, 2004) da experiência através do ato performático na linguagem. Com o pensamento de Alberto Pucheu, prevalece o desejo de ver desguarnecidas as fronteiras entre música, poesia, filosofia, performance e dança, a partir do entendimento de que tais fazeduras performáticas, enquanto ofícios linguageiros, encontram seus cursos estabelecidos sempre a partir e através da esfera da corporeidade. O desejo é observar no trabalho de Angel Vianna, a partir da Consciência do Movimento, ou Metodologia Angel Vianna, a construção de um processo catalizador do espanto, e do espanto enquanto uma prática de um corpo filosófico.